Perguntas Frequentes

A dor vai depender da sensibilidade de cada paciente, normalmente o procedimento dura segundos e essa sensação não é percebida.

O hematoma, como é conhecido a mancha roxa após a coleta, ocorre devido ao extravasamento de sangue para fora da veia. Ele pode ocorrer em algumas situações, tais como: veias finas, delicadas, frágeis (fragilidade capilar), paciente com pressão alta; falta de boa compressão no local da punção e paciente em uso de medicamentos que alteram a coagulação do sangue, entre os quais a aspirina e os anticoagulantes orais.

Não, a coleta também poderá ser realizada em casa com o frasco fornecido. O importante é levar a amostra o quanto antes ao laboratório, ou conservar em geladeira por no máximo duas horas. Quando tiver exame de cultura, deve-se fazer uma higiene rigorosa antes da coleta e encaminhar a amostra imediatamente ao laboratório.

É aconselhável que sim, porém não sendo possível, poderá ser colhida em qualquer horário do dia, obedecendo um tempo mínimo de 2 horas sem urinar antes da coleta.

Isso não é necessário em nenhum exame de fezes, da mesma forma não precisa ser a primeira evacuação do dia. A coleta deve ser feita em casa no frasco fornecido. Se houver solicitação de Coprocultura, a amostra deve ser levada imediatamente ao laboratório, sem conservar em geladeira. Se o exame tratar-se de Parasitológico de Fezes (EPF), a amostra poderá ser conservada em geladeira até o momento de levar ao laboratório.

O tempo de jejum depende do tipo de exame solicitado, pode variar de 4 a 12 horas, sendo que alguns não necessitam dessa condição. Há casos em que, além do jejum, uma dieta especial é necessária.

A grande maioria não, inclusive poderão ser feitos a tarde, desde que sejam obedecidos os tempos necessários de jejum.

Alguns exames possuem pico de concentração durante a manhã, nesses casos não poderão ser colhidos à tarde.

Não, mas seu excesso poderá interferir nos exames de urina, neste caso tomá-la com moderação.

A erva-mate geralmente contém açucares que interferem no jejum. Também contém alcalóides que podem interferir nos resultados, é altamente recomendável evitá-la.

Em alguns casos sim. Informe sempre o atendente sobre quaisquer medicamentos que esteja utilizando. Em caso de interferência, seu médico irá avaliar sobre a possibilidade de suspender o uso por alguns dias, não sendo possível, esse dado deverá ser levado em conta na avaliação do resultado.

Significa que você deve manter seu hábito alimentar do dia a dia, ou seja, você não deve mudar sua alimentação.

Sim, principalmente nos triglicerídeos. Fazer um dieta rígida na véspera do exame poderá resultar em valores falsamente baixos, assim como comer um churrasco ou ingerir bebida alcoólica poderá resultar em valores falsamente elevados. Por esses motivos recomenda-se manter a dieta habitual alguns dias antes de realizar os exames.

O ideal é manter a dieta habitual nos 15 dias que antecedem o exame. No dia da coleta de sangue é obrigatório jejum de 12 a 14 horas e 3 dias sem ingestão de bebidas alcoólicas. Estudos demonstraram que a dosagem de triglicerídeos realizada logo após finais de semana apresentam valores mais elevados com relação aos realizados no meio da semana (quinta-feira).

Sim, especialmente o de triglicerídeos. Uma dose de uísque, uma cerveja ou um copo de vinho na véspera é suficiente para elevar falsamente os resultados. Por isso recomenda-se ficar três dias sem ingerir qualquer bebida alcoólica, sendo que o álcool também pode alterar o colesterol.

Alguns, sim. Por exemplo, os de glicemia e dosagem de fator VIII de coagulação. Tanto que, antes de faze-los, você não pode ter se submetido a qualquer esforço físico. Além disso, lembre-se: os exames laboratoriais são padronizados para a realização em condições ideais, bem definidas. É o que os médicos chamam de condições basais. Em conseqüência, testes feitos após esforços físicos terão eventualmente valores diferentes dos que você tem.

Sim, qualquer um deles. Porém, diversos hormônios e algumas proteínas séricas variam durante o ciclo menstrual. Portanto, é fundamental que o médico saiba em que período do ciclo o seu exame foi realizado.

Sim, por exemplo, no de urina. Por isso o ideal é faze-lo fora do período menstrual. Mas, se for urgente, a urina pode ser colhida sem problemas, adotando-se dois cuidados: assepsia na hora do exame. Seu médico deve  ser informado quando receber o seu resultado.

Sim. Alguns exames, aliás, são solicitados exatamente porque a pessoa está com febre. A intenção é verificar se alguma infecção é a responsável. Porém, em algumas circunstâncias, a doença responsável pela febre pode interferir nos exames destinados a avaliar aspectos metabólicos e imunológicos. Por cautela, consequentemente, consulte o seu médico ou o laboratório antes de fazer o exame.

De jeito nenhum, se forem testes de agregação plaquetária, curva glicêmica ou exame ergométrico. Nesses casos, não fume no dia do exame.

Sim, pois elas também atrapalham certos exames. Por exemplo, a vitamina C altera o de creatinina. Já a vitamina E interfere nos testes de agregação plaquetária.

Sim, no de creatinina. O uso de remédios contendo dipirona – a Novalgina é um deles – pode fazer com que o resultado da creatinina dê mais baixo do que o real, dependendo do método utilizado. Por isso, ao fazer esse exame, que avalia se os rins estão funcionando bem, o ideal é evitar o medicamento nos três dias anteriores. Ou se não puder informar sempre ao atendente o uso de tais medicamentos.

Com certeza. Aspirina é o nome popular do ácido acetilsalicílico. Ela está presente em muitos analgésicos e antitérmicos, tais como AAS, Buferin, Doril, Melhoral, Aspirina Forte, Cibalena, Doloxene-A e Aspirina C. Mas também em antiácidos (Alka-Seltzer e Engov), onde está associada a outras substâncias farmacológicas. Por isso guarde bem: todos os remédios com ácido acetilsalicílico interferem nos exames de coagulação do sangue. Em altas doses, podem diminuir os valores totais de tiroxina ou T4 — um dos hormônios da tiróide.

Não, desde que se adote dois cuidados para não misturar esses medicamentos à urina: assepsia na hora do exame.

Após exame clínico, o médico assistente solicitará exame complementar para confirmar ou afastar o diagnóstico inicial. Poderá ser requerido, ainda, com objetivo de detectar precocemente determinada doença e/ou identificar fatores de risco. (Ex. PSA, sangue oculto nas fezes, colesterol, exame citológico do colo do útero, etc.) E, ainda na monitoração e acompanhamento de determinado paciente (Ex. Glicemia, glicohemoglobina, etc.)  Embora pacientes possam fazer o exame diretamente no laboratório, os mesmos devem ser interpretados pelo médico assistente, que o associará ao exame clínico. Pois mesmo pacientes saudáveis podem apresentar variações dos valores de referência.

O (A) paciente após a solicitação de exames do médico assistente, deverá dirigir-se ao laboratório para realizá-los. Certamente considerará sua comodidade. Mas assim como se escolhe o médico é importante o mesmo julgamento para o laboratório. Sugere-se que o paciente verifique o controle de qualidade do laboratório, seu certificado mensal de qualidade e ainda, que contacte o laboratório para informações iniciais.

O paciente ao receber seu exame de laboratório, geralmente, lê observações sobre o resultado do mesmo e sua interpretação. Os valores de referência são estabelecidos medindo-se os valores do teste para uma determinada população de voluntários saudáveis. A análise estatística é feita (valor de referência é definido dentro de 2 desvios padrão da média). Geralmente abrange-se 95% da população, ou seja 5% embora saudável tem valor diferente do de referência. Poderíamos dizer, em princípio, que para cada exame feito a pessoa tem a possibilidade de 5% do mesmo estar fora dos valores de referência sem apresentar doença.

O exame laboratorial é uma continuidade da história clínica e do exame físico do paciente. Portanto, a avaliação dos resultados deve ser um somatório, não um dado isolado. Assim o exame será uma conduta médica dentro da necessidade do paciente.